sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Abertura do CCAM

Vejo que o Leonardo escreveu sobre ela no seu blog.
E ainda me impressiono com a habilidade de escrita de umas certas pessoas.
Por isso, vou explicar melhor como foi a criação da abertura do CCAM.
Foi assim:

Processo de criação do CCAM feat. Bartholomew
Nós três estávamos na minha casa, discutindo sobre o nome do webshow e pesquisando mais algumas coisas. Após a genial Bruna dar a genial ideia do nome "Cuidado Com Aquele Machado" (baseado em Careful With That Axe, Eugene da banda Pink Floyd), a gente tinha que criar uma abertura, é claro.
Então a, como sempre, genial dona Bruna, teve a ideia de fazer a abertura do jeito que ela é, na realidade: uma menina doce e delicada que é surpreendida por um cara doido com um machado (não exatamente de papelão, longa história). Só que mentalmente eu imaginei em uma colina.
Antes
Então, o que eu fiz: peguei o netbook, a câmera, um vestido azul de cetim que eu tinha usado na noite anterior para o festival de inglês, joguei tudo na mochila e nós partimos para a casa do Stuart (que é longe bagarai btw).



Quase chegando lá, avistamos uma plantação de eucalipto (super comum aqui na região) que era simplesmente PERFEITA para a nossa abertura.
Muitos elásticos que carrego no pulso

Então nós só continuamos andando e seguimos para nosso destino. Lá eu troquei de roupa e fiquei super doce e delicada. Mais do que o normal. Muito não-Bruna.
Mas ainda assim, precisava que ficasse mais doce e delicado ainda. Não estava do jeito que eu queria.
Então o que eu fiz? Peguei dois dos muitos elásticos que eu carrego no pulso e fiz uma maria-chiquinha muito malfeita.
Mas não importa, porque nem dá para ver no vídeo KKKK
E então nós fizemos o nosso machado de papelão e saímos.
Depois
De lá e partimos para a plantação de eucalipto. Na tentativa de gravar o caminho, a memória da câmera ficou cheia. Então lá foi a Bruna, excluindo as fotos do natal do ano anterior. Mas isso era MUITO chato. Então a retardada aqui tentou enfiar um MS Duo na entrada de um SD no netbook. Resultado: merda. Muita merda. Já estava anoitecendo, nós não tínhamos gravado nada e ainda estávamos sem cartão de memória.
Depois de tentar usar vários gravetos secos na entrada do cartão, em uma tentativa falha de tirá-lo de lá, eu lembrei que a mochila que eu tinha levado também era minha mochila de escola. E que eu tinha um monte de tique-taques jogados lá dentro, porque eu ia para a escola com eles prendendo a franja, mas conforme meu cabelo ia secando, eles iam escorregando, e eu ia perdendo a paciência e jogando-os dentro da mochila.
Enfim, eu peguei um dos tique-taques que eu tinha estragado propositalmente para tentar abrir uma porta da escola com ele (outra longa história que nunca será contada aqui) e o usei como gancho para tirar o cartão de memória de lá dentro. E consegui.

Mas como tudo tem que dar errado quando se trata do CCAM, o Stuart conseguiu quebrar um dos pés do tripé dele. Foi um custo estabilizar a câmera sobre um solo irregular com um tripé sem um pé (seria um bipé? hm.)

A parte do Leonardo nós gravamos de primeira. Tudo bem.
Mas a minha? Caramba. Que coisa.
Ou eu gritava muito, ou eu gritava pouco, ou eu gritava alto (tinha que fingir que estava gritando para ninguém escutar KKK). Foi horrível.

Mas acaba que no final, tudo deu certo. E, por último, nós tiramos a nossa famosa foto na floresta. A mais foda de todas.

 E logo depois escureceu e nós fomos para casa.

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